BICHO GEOGRÁFICO
A EXTENSÃO COMO DINAMIZADORA DA PESQUISA E DO ENSINO
2022-2023
A Larva migrans, nome científico do Bicho Geográfico, é um parasita que se instala na pele do ser humano, traçando um caminho vermelho que causa coceira e irritação. O projeto Bicho Geográfico procura, assim como a larva, traçar um percurso no corpo do hospedeiro e que também cause inquietações, afinal são estas que nos fazem pensar. Por ser livre para traçar o seu caminho e também por mostrar que dentro da universidade é necessário um espaço para onde fugir da sala e discutir o que está acontecendo no mundo é que o Bicho Geográfico entra nas suas
reedições. O programa Bicho Geográfico como maneira de fazer extensão nos coloca atentos para ver aquilo que nos atravessa e não ficarmos limitados ao que devemos saber para adquirir uma formação. Sua força está na instauração de encontros. Interessado, quer discutir o contemporâneo, o que está pegando, porque o contemporâneo é onde nós estamos. É o que vivemos. O Bicho instiga a percebemo-nos na contemporaneidade. Portanto, não está fixado na universidade, atualmente acontece entre a Udesc e o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Neste espaço o programa se faz através de oficinas, projeções de cinema, palestras, cursos, rodas de conversa, trilhas, caminhadas. Através de momentos distintos das ações de extensão propostas por este projeto pretende-se unir a pesquisa e o ensino, proporcionando um espaço a mais dentro da universidade e também fora dela, que contribua para a ampliação do saber de professores e professoras, de alunas e alunos e da comunidade. E é dessa maneira, compondo com a universidade e o seu fora, com o saber acadêmico e os outros saberes, associando-se ao que estamos vivendo, que o Bicho Geográfico se apresenta: um modo de fazer, sentir, pensar o mundo, a terra, a formação, a educação ambiental, a pesquisa e o ensino.